Será possível duas pessoas, físicas, hormonal e psiquicamente equilibradas, ainda mais se tratando de sexo opostos, dizem que são amigos de verdade? Até que ponto, seja lá qual for a situação, existe ou não qualquer tipo de interesse? Podemos realmente confiar nessa amizade completamente?
Após algumas reflexões e analises, tanto a respeito de comportamento humano, quanto da própria situação moral em que nosso planeta ainda em fase experimental, não se encontra perfeitamente correlacionado, levando a questão da amizade. Pode haver uma amizade real entre dois seres? A amizade verdadeira e real em nosso meio, até mesmo em se tratando de individuo de sexos diferentes não é impossível, pode até ser relativamente comum, mas coloca-se que para que exista, desde que tudo esteja em equilíbrio satisfatório, visto que estamos distantes da perfeição, mais somos pessoas bastantes evoluídas, nas questões morais e éticas mais serias.
Diferenciando-se no respeito mutuo nas condições particulares de cada um e também do próprio sentimento fraterno. Tendo igualdade no carinho humano e no amor uma relação de um para com o outro. Assim nos apresentamos perante as pessoas se propondo ser confiável.
A intenção não é desacreditar a relação, mas sim analisar o que normalmente se vê no próprio relacionamento entre as pessoas, de maneira ainda generalizada e não particular.
Nós sabemos que estamos inclusos num planeta que ainda se encontra pouco evoluído, onde ainda impera os instintos, as sensações e os impulsos.
Dessa forma estamos sujeitos às próprias conseqüências do estado de transformação química, biológica e hormonal.
Observando de uma maneira mais fria, antes de tudo somos uma sociedade composta de indivíduos masculino e feminino e negando isso, seria o mesmo que negar a própria Lei da Evolução.
As relações humanas ainda são muito interesseiras, sensuais, egoístas, ególatras, mesmo naqueles grupos onde parece não haver problemas, onde apenas há risos, solicitudes, cortesias, e simpatia.
São nesses grupos onde amigos, vez por outra começam a se relacionar afetivamente, depois trocam de parceiros, casam-se, surgem antipatias em decorrência de tais relacionamentos frustrados, enfim, se tais situações acontecem é porque os envolvidos desde o inicio não se olharam com os olhos verdadeiros da amizade real.
Mais uma vez, a intenção não é armar a todos, mas de simples colaboração para analise, pois ainda é muito comum as pessoas menosprezarem e violentarem esta relação, este sentimento divino e maravilhoso , que ainda esta por vir de maneira integral e real que é o amor incondicional que traduz uma verdadeira amizade.
Quando duas pessoas, que se chamam de amigas, nos momentos de solidão e de carência acabam em uma relação efêmera, ou de grande intimidade. Isto não é amizade, e sim comensalismo irresponsável, que desestrutura ainda mais o psíquico humano.
A amizade verdadeira torna a vida mais simples, mais rica, mais bela. Não podemos temer de sermos leais e justos.Precisamos de amigos que recebam com gratidão o auxilio, a mão estendida, que também seja companheiro nas farras e pescarias. Nas guerras e alegrias.
Que no meio da tempestade, grite em coro com os outros “nos vamos rir muito disso tudo”.
Precisamos de amigos que nos olhe nos olhos, quando falamos, que ouça as nossas neuroses com paciência, que compreenda, que respeite os sentimentos dos outros.
Nesse mundo de céticos, precisamos de alguém que creia, nessa coisa misteriosa que é quase desacreditada, quase impossível: A Amizade!!!
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