sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A morte é o fim ou apenas o começo?

Hoje estamos presenciando impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação, lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da igreja deve estar próximo. (Lc. 21. 23).
Nosso mundo está muito inquieto. Existem conflitos em muitos paises e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras, em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar os sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.
Grande parte da humanidade passa fome. Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam drasticamente em progressão geométrica, como as dores de partos de quem está para dar a luz. Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma escalada nas perseguições nos últimos anos.
Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo homem forte torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como “Deus ou Salvador”, e as pessoas agarram-se a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo apostasia ( abjuração, deserção da fé, mudança de crença) nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.
A morte é ainda assunto-tabu, recalcado, silencioso. Preferimos viver como se a Morte não existisse. Mas, na sociedade atual a morte é também trivializada com as guerras, calamidades, eutanásia, aborto, acidentes. Há os que preferem fazer da morte uma experiência. Ai a morte é maquinada, relativizada pelas instituições, chamada também de morte digna.
Muito de nós vivemos uma vida inautêntica, uma existência falsa porque não nos permitimos refletir e aceitar a morte. A dura realidade é que a morte faz parte da vida, é o fim do curso vital, é uma invenção da própria vida, em sua evolução. Morrer é apenas uma experiência profundamente humana. Alias, é a morte que confere um certo gosto e encanto à vida, pois se tudo fosse indefinidamente repetível, a vida se tornaria indiferente, insossa e até desesperadora. E então, a morte é um bem, uma manifestação da sabedoria do Criador. “ Nada mais horrível que um eterno-retorno” (Sto. Agostinho).
sempre uma “ vida vital”. Para os que crêem na eternidade, a morte é a porta de entrada da vida, o acesso a uma realidade superior, a posse da plenitude. Assim a morte é um ganho, verdadeira libertação, uma benção que livra a vida do tédio. Porem do ponto de vista racional ou filosófico, a Morte repugna.
Budha escreveu “ O homem comum pensa com indiferença na morte de um estranho, com tristeza na morte de um parente e com horror na própria morte”. Outro pensador , Epíteto, disse: “ Quando morre o filho ou a mulher do próximo, todos dizem: é a lei da humanidade. Mas quando morre o próprio filho ou apropria mulher , o que se ouve são gemidos, gritos e lagrimas.”
Turoldo o poeta escreveu: “ Morrer é sentir quanto é forte o abraço de Deus.” O fim transforma-se em começo e acontece um segundo nascimento, a ressurreição. “Então, descansaremos e veremos. Veremos e amaremos. Amaremos e louvaremos. Eis o que haverá no Fim que não terá fim”. ( Sto. Agostinho).
A morte será então a maior festa da vida porque com ela dá-se o inicio da plena realização da pessoa humana. Habitaremos com Deus com um corpo incorruptível, espiritual e glorios
o.

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