Essa danada da dor é minha companheira no dia-a-dia, então resolvi homenageá-la escrevendo este artigo para a minha companheira fiel. Existe sempre aquela pergunta no ar: o que dói mais, a dor física ou a dor emocional?
Na guerra, quando alguém quer fazer o outro sofrer, usa a tortura física. E sabemos como o ser humano pode ser cruel ao acessar o seu lado animal, grotesco, que só deseja a vingança e a raiva. Mas será que os causadores de dores físicas, por exemplo, também não são pessoas que sentem tanta dor que ela se torna insuportável?
Sentir dor é a sensação da morte o tempo todo perto de nós. É como algo se arrastasse lento, numa cadencia suave e longa, que parece não ter mais fim. A alegria é rápida, ansiosa. A dor é lenta e gradual.
A dor cutuca em momentos em que não esperamos. Na sola do nosso sapato apertado, na topada na quina da mesinha de centro. Quando perto do dia dos Namorados, você leva o fora de seu amado, nada mais desagradável. A dor quando você acorda de uma cirurgia. Doem as palavras mal ditas.
Doe ouvir a verdade de modo peculiarmente cruel. Dói ouvir as mentiras. Doe saber e não saber de alguma coisa na nossa vida, como a traição do marido. Temos muitas variedades de dor.
E as dores são necessárias. Sim, as dores nos fazem ver o que temos de bom na vida.sempre que sentimos dor nos perguntamos, primeiramente porquê? O que afinal, me levou a sentir essa dor. A resposta pode estar pertinho, como no caso da topada na mesa, ou a quilômetros de distancia, na sua infância. A verdade é que a dor nos fortalece. A dor faz com que possamos ver uma força dentro de nós mesmos que nem sabíamos que existia.
Nos passamos pela dor, superamos a dor e continuamos a viver. Até que um dia estamos alegres, felizes novamente. Mas se ela cicatriza, as cicatrizes ficam. A dor permeia a nossa existência, desde que o mundo é mundo. E não adianta passar a vida toda fugindo dela. Ela corre na sua rapidez mórbida, em saltos quânticos, e nos alcança. E um dia você vê que ela veio, chegou e passou.
Eu vivo a minha dor física e emocional, já acostumei tanto com ela, que nem dou-lhe confiança. Esqueço dela não deixo ela se apossar de mim. Viva a sua dor. Passe por ela. Sinta. Não a esconda numa gaveta no fundo do armário. A dor vivida é dor passada. As cicatrizes ficam, mas não doem mais.serão só marcas do nosso passado.
Mas se nós não passarmos realmente por elas, podem virar fantasmas e vem nos atormentar de madrugada. Eu acho ao meu ver, que a dor mais sublime que sentimos na vida, é a dor do parto, sentimos ela com coragem e prazer, porque vamos dar a luz a uma vida, mas que depois se torna uma benção de Deus. Dor é feita para ser sentida. Assim como o prazer e a alegria.
Na guerra, quando alguém quer fazer o outro sofrer, usa a tortura física. E sabemos como o ser humano pode ser cruel ao acessar o seu lado animal, grotesco, que só deseja a vingança e a raiva. Mas será que os causadores de dores físicas, por exemplo, também não são pessoas que sentem tanta dor que ela se torna insuportável?
Sentir dor é a sensação da morte o tempo todo perto de nós. É como algo se arrastasse lento, numa cadencia suave e longa, que parece não ter mais fim. A alegria é rápida, ansiosa. A dor é lenta e gradual.
A dor cutuca em momentos em que não esperamos. Na sola do nosso sapato apertado, na topada na quina da mesinha de centro. Quando perto do dia dos Namorados, você leva o fora de seu amado, nada mais desagradável. A dor quando você acorda de uma cirurgia. Doem as palavras mal ditas.
Doe ouvir a verdade de modo peculiarmente cruel. Dói ouvir as mentiras. Doe saber e não saber de alguma coisa na nossa vida, como a traição do marido. Temos muitas variedades de dor.
E as dores são necessárias. Sim, as dores nos fazem ver o que temos de bom na vida.sempre que sentimos dor nos perguntamos, primeiramente porquê? O que afinal, me levou a sentir essa dor. A resposta pode estar pertinho, como no caso da topada na mesa, ou a quilômetros de distancia, na sua infância. A verdade é que a dor nos fortalece. A dor faz com que possamos ver uma força dentro de nós mesmos que nem sabíamos que existia.
Nos passamos pela dor, superamos a dor e continuamos a viver. Até que um dia estamos alegres, felizes novamente. Mas se ela cicatriza, as cicatrizes ficam. A dor permeia a nossa existência, desde que o mundo é mundo. E não adianta passar a vida toda fugindo dela. Ela corre na sua rapidez mórbida, em saltos quânticos, e nos alcança. E um dia você vê que ela veio, chegou e passou.
Eu vivo a minha dor física e emocional, já acostumei tanto com ela, que nem dou-lhe confiança. Esqueço dela não deixo ela se apossar de mim. Viva a sua dor. Passe por ela. Sinta. Não a esconda numa gaveta no fundo do armário. A dor vivida é dor passada. As cicatrizes ficam, mas não doem mais.serão só marcas do nosso passado.
Mas se nós não passarmos realmente por elas, podem virar fantasmas e vem nos atormentar de madrugada. Eu acho ao meu ver, que a dor mais sublime que sentimos na vida, é a dor do parto, sentimos ela com coragem e prazer, porque vamos dar a luz a uma vida, mas que depois se torna uma benção de Deus. Dor é feita para ser sentida. Assim como o prazer e a alegria.
Mércia, parabéns pelo seu blog, somente assim mais pessoas terão a possibilidade de conhecer esta admirável pessoa que você é.
ResponderExcluirGostei muito da cronica acima, talvez porque alguns tipos de 'dor' nela citada, encontra em mim sua identificação.
Carlos Drumond de Andrade certa vez escreveu:
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional."
Um Grande abraço.
Ailton Santiago