domingo, 24 de maio de 2009

Bebida Alcoólica Tolerância Zero

Uma vida não é algo que se possa trazer de volta. Não há indenização no mundo capaz de compensar a dor de uma família enlutada. E por isso, penso que o gesto de irresponsabilidade deveria ser punido com pena de prisão longas, e multas especialmente elevadas.
O condutor de veiculo que assume o risco de provocar a desgraça de outras pessoas inocentes, e de seus familiares, não será digno de merecer qualquer consideração enquanto estiver amargando meia dúzia de anos no lado de dentro das grades de uma cadeia, ainda às nossas custas.
Mas o meu pensamento, e de milhares de outras pessoas, não será suficiente para mudar a inércia legislativa, assim tão tímida. É que milhares de outras ainda pensam que o ideal é que possam usar e gozar de todos os prazeres de confortos possíveis. E a vitima? Bem, as vitimas que se danem. É isso que acontece na maioria dos casos.
Por outro lado, com tantos legisladores comprometidos com os profissionais do crime, é certo que não haverá sensibilidade política para oferecer sinais claros de que deveria prevalecer o interesse da sociedade e não o individual de meia dúzia de irresponsáveis.
Assim até acredito que, muito em breve, haverão algumas alterações nas normas e os irresponsáveis poderão a voltar a beber, desmedida e irremediavelmente, depois de dirigir, certo de que, tal qual ocorre com os altos escalões da política e de pessoas abastadas, a impunidade irá prevalecer.
A Lei 11.705 e o Decreto 6.488 alteram alguns artigos do Código de Transito Brasileiro (CTB). As normas tornaram o resultado da fiscalização mais eficiente. O condutor que vier ser flagrado dirigindo alcoolizado pagara a multa de R$955,00 e poderá ter sua carteira de motorista apreendida por 12 meses. Essa norma tem que ser definitivamente incorporada à cultura do cidadão brasileiro. A norma surgiu em face de reclamos da sociedade, cansada de sepultar seus jovens e sofrida ao cuidar de milhares de vitimas que carregaram seqüelas, graves, por toda uma vida.
Alguns políticos já admitem que as normas são excessivamente onerosas para os condutores e que devem ser atenuadas. A partir destes conflitos de pensamentos, abstraindo por um minuto do tema que é a mistura de álcool com direção de veículos, podemos meditar sobre alguns gestos cidadãos, poucos notados, mas que se tornam atitudes extraordinariamente importantes e definitivas para toda a sociedade.
O maximo que acontece com uma pessoa que mata ou aleija no transito, é no final do processo pagar cestas básicas ou prestar serviços à comunidade, havendo também aqueles infratores que graças aos meandros da justiça com bom advogado ir protelando o andamento do processo, que acabara indo para as pastas dos arquivos onde ficarão esquecidos.
Infelizmente o nosso país, é tido como “O País da Impunidade ou tudo acaba em Pizza.”

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