A justiça continua sendo branda com os matadores do trânsito. Alguns crimes ficam impunes depois de anos mofando, escondidos, em processos que juntam poeira nas prateleiras dos tribunais. Os crimes de trânsito, porém têm impunidade quase instantânea a maioria das vitimas sem ter direito a uma investigação descente. E as condições, quando acontecem, são tímidas mesmo em comparação com crimes menores. Matar alguém ao dirigir embriagado é tão abominável quanto fuzilar inocentes durante um assalto. As penas parecem leves para o crime de transito, mas ainda equivalem as sentenças media de um acusado de furto ou roubo. São penas que vão de quatro anos e meio, outras de seis anos de prisão, outras de dois anos e oito meses de regime aberto, que podem ser convertidas a pagamentos de cestas básicas, para uma Instituição de Caridade.
Para saber o grau de importância que a Justiça atribui, no dia a dia, a um determinado crime, o melhor método é verificar o seu empenho em prender o acusado. Só condenam os réus a pagar cestas básicas, para que não transpareça a impunidade. No asfalto uma vida pode valer menos que um punhado de roupa.
Um dos motivos pelos quais a impunidade persiste é cultural. Muitos tribunais ainda tratam delitos de transito como fatalidades provocadas pelo destino, e não por responsabilidade de quem ia ao volante.
A pesar do placar francamente favorável à impunidade, aos poucos surgem alguns avanços. Hoje, subir na calçada e atropelar uma criança durante um racha vem deixando de ser considerado um homicídio culposo para se tornar um crime de dolo eventual. A lógica é de que o motorista não saiu de casa disposta a cometer um assassinato, mas comportou-se de maneira tão irresponsável que sabia, que podia causar uma tragédia. Por tanto, pode merecer uma pena maior.
Impunidade à parte, a lentidão dos processos também costuma ser cruel para as vitimas que precisam de dinheiro para pagar cirurgias. A Justiça e a Sociedade não dão a devida atenção aos crimes de transito. Há uma preocupação muito maior com o patrimônio do que com uma vida. Vulgarizou-se a questão dos acidentes e das mortes de transito. Virou meramente numero estatístico. Mas em virtude de vivermos em um País, onde uma grande parcela do povo passa fome, como as penas nos acidentes de transito, quer seja colisões, atropelamentos com vitimas totais ou que fiquem em uma cama ou em uma cadeira de rodas como um vegetal, aquele que foi vitima, os causadores destas mortes ou aleijões, condenados a uma pena ridícula de pagar cestas básicas, pelo menos quanto mais se matar no transito ou se aleijar, o povo vai deixar de passar fome, mas o que mais causa espanto é que se alguém matar um tatu no Brasil vai para a cadeia, mas quem mata no volante, pagas cestas básicas.
Para saber o grau de importância que a Justiça atribui, no dia a dia, a um determinado crime, o melhor método é verificar o seu empenho em prender o acusado. Só condenam os réus a pagar cestas básicas, para que não transpareça a impunidade. No asfalto uma vida pode valer menos que um punhado de roupa.
Um dos motivos pelos quais a impunidade persiste é cultural. Muitos tribunais ainda tratam delitos de transito como fatalidades provocadas pelo destino, e não por responsabilidade de quem ia ao volante.
A pesar do placar francamente favorável à impunidade, aos poucos surgem alguns avanços. Hoje, subir na calçada e atropelar uma criança durante um racha vem deixando de ser considerado um homicídio culposo para se tornar um crime de dolo eventual. A lógica é de que o motorista não saiu de casa disposta a cometer um assassinato, mas comportou-se de maneira tão irresponsável que sabia, que podia causar uma tragédia. Por tanto, pode merecer uma pena maior.
Impunidade à parte, a lentidão dos processos também costuma ser cruel para as vitimas que precisam de dinheiro para pagar cirurgias. A Justiça e a Sociedade não dão a devida atenção aos crimes de transito. Há uma preocupação muito maior com o patrimônio do que com uma vida. Vulgarizou-se a questão dos acidentes e das mortes de transito. Virou meramente numero estatístico. Mas em virtude de vivermos em um País, onde uma grande parcela do povo passa fome, como as penas nos acidentes de transito, quer seja colisões, atropelamentos com vitimas totais ou que fiquem em uma cama ou em uma cadeira de rodas como um vegetal, aquele que foi vitima, os causadores destas mortes ou aleijões, condenados a uma pena ridícula de pagar cestas básicas, pelo menos quanto mais se matar no transito ou se aleijar, o povo vai deixar de passar fome, mas o que mais causa espanto é que se alguém matar um tatu no Brasil vai para a cadeia, mas quem mata no volante, pagas cestas básicas.
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